Estas atividades estão na seguinte referência: Anexo 7 – Atletismo (p.267-273) Fundamentos Pedagógicos para o programa segundo tempo. / Organizado por Amauri Aparecido Bássoli de Oliveira e Gianna Lepre Perim. - Brasília: Ministério dos Esportes; Porto Alegre:UFRGS, 2008. 296 p.; il
Tópicos
que podem ser trabalhados numa Modalidade
Atletismo
_Caracterização
de jogo popular e jogo de perseguição, ou seja, noção elementar (Jogos de
pegapega
-
conceito de perseguição com deslocamento).
_Jogos
de perseguição em círculo - Socialização (cooperação, interação).
_Jogos
de perseguição em deslocamento de um lado para o outro (corrente, cabra-cega).
_Jogos
de perseguição em pequenos grupos (estoura balão, serpente).
_Reelaboração
de jogos de perseguição em pequenos grupos (sugerida pelos alunos).
_Histórico
(apresentar o filme Carruagem de Fogo – sugestão).
_Caracterização
de provas de pista e campo.
_Saltos.
_Corrida
de bastão.
_Corrida
com obstáculo.
_Saltos
e lançamentos adaptados.
_Corridas
de velocidade (50m, 75m).
_Saídas
(alta e baixa).
_Corridas
de meio fundo (800 a 1500 metros, corrida contínua de 6 minutos).
_Noções
técnicas de corrida.
_Noções
técnicas de saltos (conceito histórico e regras básicas, salto em distância e
salto em altura).
_Arremessos
(conceito histórico e regras básicas, arremesso de peso, disco e dardo).
_Adaptações
(material e espaço).
_Corrida
(pista com e sem obstáculo).
_Saltos
(distância, altura e com vara).
_Provas
de campo (arremesso de disco e dardo).
_Histórico
da corrida de orientação.
_Princípios
da modalidade.
_Exigências
cognitivas, motoras e físicas.
_Experiência
de orientação.
_Corridas
de velocidade (100m, 200m, 400m).
_Revezamento
(4x50m, 4x100m).
_Corridas
de meio fundo (800m, 1500m).
_Corridas
de fundo (3000m, 5000m).
_Técnicas
(salto em distância, altura e triplo).
_Técnicas
(Arremessos de dardo, peso, disco, martelo).
_Adaptações
de provas para deficientes.
Esse
detalhamento é para demonstrar que a modalidade e/ou atividade proposta deve
ser apresentada de forma a possibilitar a visualização de um encadeamento
pedagógico adequado. Nessa listagem deverá ser contemplada ainda a quantidade
de sessões estimadas para cada conteúdo, assim como para qual idade se destina.
Esses conteúdos podem ser trabalhados em todas as faixas etárias que o Programa
Segundo Tempo atende.
1- PROVAS DE CORRIDAS
1.1 JOGOS DE INICIAÇÃO PARA AS CORRIDAS
Nome – CORRIDA DOS NÚMEROS
Objetivos – Trabalhar velocidade de reação e velocidade de deslocamentos.
CC - Pressão de tempo e pressão de complexidade.
HT – Observar deslocamentos.
Faixa etária: 8-10 anos
Material – Cones, diferentes bolas, cones e bambolês.
Descrição – Um cone deverá ser colocado no centro da quadra com uma bola de borracha
em cima dele. Os alunos serão organizados em 2 grupos e cada aluno do
grupo receberá um
número. Assim, dois alunos (um de cada grupo) terão números
correspondentes. Cada grupo
deverá ficar sentado na linha de fundo da quadra passando-se uma bola de
basquete entre si
(objetiva-se que não seja somente uma corrida e sim que os alunos
estejam realizando tarefas
que exijam a distribuição da atenção). Quando o professor gritar um
determinado número, os
alunos que correspondem a esse número deverão correr até o centro da
quadra e pegar a bola
de borracha que está em cima do cone levando-a (carregada) para a linha
que delimita o
espaço da sua equipe. Será creditado um ponto ao grupo do aluno que
levar a bola.
Variações – Criar circuitos de obstáculos com cones, bancos suecos, bolas e bambolês
que
deverão ser saltados e/ou esquivados antes de alcançar a bola que está
em cima do cone.
Nome – NUNCA TRÊS
Objetivos – Trabalhar velocidade de reação e velocidade de deslocamentos.
CC - Pressão de tempo, pressão de precisão e pressão de variabilidade.
HT – Observar deslocamentos.
Faixa etária: 8-10 anos
Material – Pequenos objetos como bastão, bola de borracha ou de tênis.
Descrição – Os alunos serão distribuídos em duplas de mãos dadas formando um grande
círculo. Fora deste círculo, um aluno será o pegador e deverá perseguir
outro aluno que correrá
no sentido horário. Para evitar que seja pego, o aluno poderá dar a mão
para algum colega
da dupla (mas, no jogo, não poderá permanecer nunca um trio). O aluno da
outra extremidade,
quando observar que se forma um trio, deverá soltar a mão deste e correr
para não ser
pego pelo pegador. Quem for pego fará papel de pegador.
Variações – Utilizar algum objeto (pequeno bastão, bola de borracha ou de tênis) que
deva
ser passado a alguém da dupla ao invés de dar a mão. Possibilitar ao
pegador se deslocar
dentro do círculo.
Nome – TATU SAI DA TOCA
Objetivos – Trabalhar velocidade de reação, velocidade de deslocamentos e observar
deslocamentos.
CC - Pressão de tempo, pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão
de complexidade
e pressão de carga.
HT – Observar deslocamentos.
Faixa etária: 10-12 anos
Material – Bambolês e uma bola de borracha.
Descrição – Vários bambolês (um por aluno) serão distribuídos em diferentes locais
em um
espaço de 15 x 30 delimitado previamente no solo. Cada aluno deverá
posicionar-se dentro de
cada bambolê. Um aluno ficará de fora do bambolê segurando uma bola de
borracha e será o
pegador. Ao comando do professor “TATU SAI DA TOCA” os alunos que estão
dentro dos bambolês
deverão correr e trocar de bambolê enquanto o pegador tenta encostar a
bola de borracha no
colega que estiver correndo fora do bambolê. O aluno que não alcançar um
bambolê antes de
ser encostado pela bola será o pegador.
Variações – Realizar a mesma atividade, porém com deslocamentos dos “tatus” somente
com um dos pés, o pegador corre driblando a bola. Com variações de
passadas (2 ou 3 com o
mesmo pé) alternando para o outro pé.
Nome – PEGA A BOLA
Objetivos: Jogos de iniciação para as corridas de velocidade.
Trabalhar velocidade de reação, velocidade de deslocamentos e observar
deslocamentos.
CC: Pressão de tempo, pressão de variabilidade, pressão de complexidade e
pressão de carga.
HT – Observar deslocamentos.
Faixa Etária - 10 a 12 anos.
Material – Bola de borracha, apito, quadra poli-esportiva ou similar, cones, faixas
pintadas
(ou riscadas) no solo (linha de partida e chegada).
Variações: partidas em pé ou em quatro apoios, disputas em equipes
compostas pelas duplas
(mista ou por gênero).
Descrição – Jogadores distribuídos em duplas, um ficará com uma bola (de
iniciação/borracha)
e o outro ficará em estado de alerta aguardando o sinal (apito ou
similar). Ao sinal, o
corredor partirá com velocidade em direção a um ponto delimitado como
limite para o deslocamento
(a aproximadamente 15 ou 20 metros, em uma quadra de handebol, por
exemplo),
seu companheiro lançará a bola por sobre o corredor (em parábola)
calculando a velocidade
do lançamento para que coincida o toque da bola na quadra próximo a
companheiro corredor
de forma que o mesmo cruze a linha de chegada com a bola em seu poder.
Será desclassificada
a dupla cujo corredor ultrapasse a linha sem a bola em seu poder. Cada
componente da dupla
deverá executar as duas ações pelo menos uma vez.
Variações – Jogar com equipes mistas (meninos e meninas), variando as distâncias e a
forma
de transporte da bola.
Nome – CORRIDA DO “YÔ-YÔ HUMANO”
Objetivos – Trabalhar velocidade de reação e velocidade de deslocamentos.
Desenvolver as
capacidades de velocidade e coordenação. Estimular a orientação tempo e
espaço, e a redução
do tempo de reação.
CC - Pressão de tempo e pressão de complexidade.
HT – Observar deslocamentos.
Faixa etária: 12 a 16 anos.
Material – Apito, quadra poli-esportiva ou similar, cones, faixas pintadas (ou
riscadas) no
solo (linha de partida e chegada).
Descrição – Ao sinal do professor, os corredores disputarão, em duplas, uma corrida
na qual
um dos participantes corre de costas para a linha de chegada. O local da
saída, por exemplo,
se coloca na linha de fundo de uma quadra de handebol, e o de chegada no
lado oposto. A
dupla terá sempre um participante que corre de costas tomado pela mão do
colega que corre
de frente. Quem corre de frente o faz sempre atrás do colega de costas,
e o ajuda a se orientar
sem forçar a corrida deste, sendo responsável por ajudá-lo e a observar
para que não caia. A
ordem da dupla e da corrida poderá ser modificada repentinamente com um
sinal visual do
professor. Nesse caso, os alunos trocam a posição e correm para a nova
linha de chegada,
alterando a ordem de quem corre de costas (é preciso lembrar que quem
corre de costas deve
estar na frente e quem corre de frente, atrás do colega, deve tomá-lo
pela mão) dirigindo-se
para a anterior linha de saída. Caso o professor opte por não dar o
segundo sinal vencerá o
corredor que chegar primeiro correndo um de costas e o outro de frente.
Os participantes não
podem saber quando e se o professor apresentará um segundo sinal.
Variações – O mesmo jogo, porém colocando mudanças de direção usando cones. Ao
sinal,
inicia-se a corrida com elevação dos joelhos (e respectivo trabalho de
braço) de frente para a
chegada e caso o professor execute o segundo sinal os participantes
trocarão rapidamente a
corrida com elevação dos joelhos pela corrida de velocidade em estilo
livre.
Pode ser usada à mesma estratégia, desta feita com elevação dos
calcanhares em direção aos
glúteos, ao sinal, troca-se este padrão de corrida pela corrida de
velocidade livre.
Nome – GUARDA DE TRÂNSITO
Objetivos – Trabalhar velocidade de reação e velocidade de deslocamentos.
Desenvolver as
capacidades percepção espacial, velocidade, transporte de elemento.
Estimular a orientação
tempo e espaço.
CC - Pressão de tempo, complexidade.
HT – Observar deslocamentos, determinar o momento e o passe do elemento,
antecipação
defensiva.
Faixa etária: 10 a 16 anos.
Material – Bolas, bambolês.
Descrição – Em um quadrado de 20 x 20 metros, duas equipes divididas em dois grupos,
sendo um grupo de cada equipe de frente para o outro em colunas nas
diagonais opostas.
Cada grupo terá dois bambolês e uma bola. Um dos alunos fará, no meio
das diagonais, o
papel de guarda de trânsito. O guarda irá direcionar, com a mão, quantos
alunos de cada
grupo deverão sair de cada coluna transportando a bola para a outra
coluna. Enquanto alguns
alunos trocam de colunas, os outros devem passar os bambolês entre os
colegas da coluna,
sem deixar que o bambolê caía no chão ou deixe de ser rolado.
Variações – O guarda direciona a quantidade de alunos que saem das colunas, primeiro
um
de cada vez e com grandes intervalos de tempo e, gradativamente, aumenta
a quantidade de
alunos que saem e diminuem os intervalos. Outra variação é à saída de
dois alunos de cada
coluna ao mesmo tempo.
1.2. JOGOS DE INICIAÇÃO PARA A MARCHA ATLÉTICA.
Nome – CAMINHAR NOS CALCANHARES
Objetivos: Jogo de iniciação para a Marcha Atlética.
Iniciar o processo de ensino-aprendizado da técnica da marcha atlética.
Capacidades
coordenativas necessárias à marcha atlética.
Trabalhar velocidade de reação, velocidade de deslocamentos e observar
deslocamentos.
CC: Pressão de tempo, pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão
de complexidade
e pressão de carga.
HT – Observar deslocamentos.
Faixa etária: 10 a 12 anos.
Material – Quadra poli-esportiva, pista de atletismo, locais planos como salões,
corredores,
etc. Apito para o sinal de partida e/ou término da atividade ou ainda
para avisar das infrações.
Descrição – Após demonstração do professor, os alunos serão orientados a se deslocar
no
setor delimitado previamente com as pernas estendidas (sem flexão dos
joelhos) utilizando
apenas os calcanhares em contato com o solo. Este deslocamento
inicialmente deverá objetivar
o domínio da tarefa para depois os alunos serem encorajados a se
deslocar cada vez mais
rápido. Organiza-se, posteriormente, um jogo de estafetas, no qual
vencerá aquela equipe que
chegar primeiro a “linha de chegada” sem cometer falta (flexionar os
joelhos, colocar o terço
anterior do pé no solo, perder contato com o solo durante o
deslocamento)
Variações – Caminhar nos calcanhares sobre a linha demarcatória da quadra
poli-esportiva,
pega-pega, estafetas (com implementos de equilíbrio, uma bandeja ou
similar), competições
de velocidade em grupos ou individual (contra o relógio).
Nome – SOBRE A “CORDA BAMBA”:
Objetivos – Jogo de iniciação para a Marcha Atlética.
Melhorar a coordenação motora geral para a marcha atlética. Desenvolver
a capacidade de
jogo. Desenvolver a competência tática básica: na escolha, do
escalonamento e na distância
entre os companheiros de equipe de acordo com a habilidade e a
velocidade de cada um na
marcha. Trabalhar velocidade de reação, velocidade de deslocamentos e
observar deslocamentos.
CC- Pressão de tempo, pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão
de complexidade
e pressão de carga.
HT – Observar deslocamentos.
Faixa etária: 10 a 12 anos e 12-16 anos.
Material – Ginásio (ou quadra) poli-esportivos, cones, fita adesiva, apito. Na
falta de linhas
demarcatórias pode-se utilizar giz ou outro recurso visual para a
confecção da linha/”corda bamba”.
Descrição – Duas equipes competindo lado a lado (entre 5 e 8 participantes por
equipe),
marchando sobre uma linha demarcada, no caso, de ginásio poli-esportivos
pode-se utilizar as
linhas laterais das quadras demarcadas. Vencerá a equipe que passar
primeiro, com todos os
participantes, pela “linha” final (poderá ser entre cones e outros
elementos demarcatórios).
Regras gerais: os participantes não podem perder o contato com o solo
(saltar/correr) e nem
o equilíbrio sobre a linha demarcada no solo (“corda bamba”), caso um
dos participantes
infrinja a regra a equipe será desclassificada.
Variações: - Competições em duplas tomadas pela mão, um disputa com o outro
(superar o
adversário), na mesma configuração da corrida anterior.
Estafetas entre duas equipes acrescentando elementos de equilíbrio como
uma bandeja com
uma bola em cima (ou outro objeto).
Nome – O TREM DESCARRILA.
Objetivos: Jogo de iniciação para a Marcha Atlética.
Iniciar o processo de ensino-aprendizado da técnica da marcha atlética.
Capacidades
coordenativas necessárias à marcha atlética.
Trabalhar velocidade de reação, velocidade de deslocamentos e observar
deslocamentos.
CC: Pressão de tempo, pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão
de complexidade
e pressão de carga.
HT – Observar deslocamentos.
Faixa etária- 10 a 12 anos.
Material – Corda estática (ou similar) e os demais materiais utilizados no jogo
anterior.
Descrição – Duas equipes competindo em um jogo de estafetas posicionados lado a lado
(idem ao jogo anterior). Os participantes deverão estar envoltos por uma
corda estática (não
elástica) na altura da cintura (permitindo, portanto, que os braços
estejam livres) e que simule
o vagão de um trem. As regras são as mesmas do jogo anterior. É
importante observar que a
velocidade do grupo será influenciada pelo primeiro e o último
concorrente de cada equipe
(velocidade ideal).
Variações – Jogar com equipes mistas (meninos e meninas), alternar o primeiro e o
último
condutor em idas e vindas sem curvas. Ao final do percurso, os
participantes “dentro do trem”
executam uma volta de 180º e quem era o último será agora o primeiro.
Observação: Apresentações de vídeos ou demonstração de atletas
marchadores, juntamente com
explanação do professor sobre a marcha atlética são ações recomendadas
para a melhor aquisição
do movimento e apreciação por parte do aluno desta difícil modalidade do
atletismo.
1.3. JOGOS DE INICIAÇÃO PARA AS CORRIDAS DE REVEZAMENTO
Nome - CORREDOR DE PASSAGEM
Objetivos: Iniciar os fundamentos do revezamento, desenvolver nos alunos o conceito
de
transição em uma zona de passagem. Estimular o sentido da corrida em
equipe (revezamento).
CC: Pressão de tempo, pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão
de complexidade
e pressão de carga.
HT – Observar deslocamentos.
Faixa etária - 10 a 12 anos
Material – Bastão (que pode ser substituído por um pequeno pedaço de madeira ou
cabo de
vassoura de 20 a 30 cm). Uma quadra poli-esportiva ou similar, pistas de
atletismo ou outros
espaços planos, cones, faixas pintadas (ou riscadas) no solo (linha de
partida e chegada).
Descrição – Após a montagem do espaço de duas a quatro zonas de passagem (com cones,
ou outros implementos de demarcação visual), serão distribuídas as
equipes com dois a quatro
componentes cada uma de acordo com a ordem de transição. Deve-se
orientar os participantes
quanto à zona de aceleração (pequena zona imaginária que antecede a zona
de passagem). A
zona de passagem deve ter entre 8 e 10 metros (podendo ser adaptada de
acordo com o
espaço que se dispõe).
Variações – Acontecerão de acordo com o espaço disponível, sendo recomendado que as
equipes sejam mistas (meninos e meninas).Sugere-se que sejam realizados
estafetas nas quais
as corridas sejam de “vai e volta”, ou seja, que iniciem e finalizem no
mesmo setor, acompanhar
a atividade dos integrantes da fileira que espera e, na volta do colega,
colocar uma bola
ou um objeto para que estes estejam “ocupados”.
1.2 Capacidades coordenativas
Nome – CIRCUITO MAIS RÁPIDO
Objetivo – Trabalhar aspectos importantes da corrida tais como a freqüência da
passada,
amplitude da passada, passagem de obstáculos, sob pressão de tempo.
Material – cones, bolas, banco sueco e bambolês.
Descrição – Montar um circuito com bambolês, cones deitados, banco sueco e bolas.
Estipular
diferentes ações para cada objeto: cones deitados para realizar corrida
acoplada com a passagem
sobre os cones, “skips” sobre as bolas em fila, banco sueco na
transversal para que os alunos
saltem, na posição longitudinal deverão correr em cima do banco, quando
chegarem aos bambolês,
mais espaçados, deverão realizar a corrida colocando um pé em cada
bambolê (amplitude da
passada). O circuito deverá ser percorrido pelos participantes no menor
tempo possível.
Variações – Modificar o tamanho do circuito, modificar as ações sobre os objetos do
circuito
de forma a trabalhar os aspectos importantes nas corridas. Trabalhar em
sistemas de estafetas
com passagem de um pequeno bastão.
Nome – OBSERVE AS PASSADAS
Objetivo – Trabalhar aspectos importantes das corridas com barreiras (número de
passadas
entre as barreiras) sob pressão de precisão.
Material – Bambolês e bancos suecos.
Descrição – Distribuir os alunos em grupos que deverão realizar corridas com
passagem
sobre os bancos suecos pisando dentro de bambolês colocados antes
destes. Os bambolês
limitarão o número de passadas entre os bancos suecos espalhados no
percurso. A corrida do
participante deverá ser realizada pisando dentro dos bambolês .
Variações – Modificação do número de passadas entre os bancos (3 passadas, 5
passadas ou
7 passadas).
Nome – LANCE PARA DEPOIS PEGAR
Objetivo – Realizar a corrida sob pressão de complexidade.
Material – Bolas de basquete, cones, bambolês .
Descrição – Os alunos deverão formar colunas de aproximadamente 5 metros da rede de
voleibol em posse de uma bola, por exemplo, de basquete. Três cones são
deitados na sua
frente. Os alunos deverão lançar a bola de basquete sobre a rede de
voleibol atrás da linha de
3 metros, correr para pegá-la, passando pelos três cones, pelo menos com
um pé e pegar a bola
de basquete antes que saia da quadra de voleibol.
Variações – Modificar as tarefas a serem realizadas: “skips” entre os cones, passadas
dentro
dos bambolês , passagem sobre bambolês .
Nome – CORRIDA NO CORRIDOR POLONÊS
Objetivo – Realizar a corrida sob pressão de organização e variabilidade.
Material – Bambolês e bolas.
Descrição – Um grupo de alunos cada um com uma bola se colocará um frente a outro
formando
um corredor. Outro grupo de alunos deverá passar por dentro desse
corredor girando um
bambolê no braço e, ao mesmo tempo, evitando ser tocado pelas bolas que
serão roladas entre os
alunos que formam o corredor. Os grupos devem trocar de funções após 3
minutos.
Variações – Modificar o número de elementos (número de bambolês ) ou modificar os
elementos
(correr lançando uma bola para cima).
Nome – ESTAFETAS DE CORRIDAS
Objetivo – Trabalhar as corridas sob pressão de carga.
Material – Cordas, cones, bastão de 30 cm, bambolês .
Descrição – Corrida de estafetas no qual se divide o grupo em várias equipes. Ao se
montar
às estafetas, os participantes deverão correr da seguinte forma:
realizar dez saltos com corda
no primeiro estágio, deixar a corda no chão e deslocar-se até o outro
lado da quadra correndo,
tocar na linha de fundo com a mão, deslocar-se de costas correndo até o
centro da quadra, no
centro, virar de frente para o local da partida e correr para a sua
fila.
Variações – Incorporar nas estafetas tarefas que envolvam passagem sobre obstáculos,
como ser
banco sueco, cones com cordas amarradas neles, de forma a modificar a
freqüência e a amplitude
das passadas. Também pode ser solicitada a passagem de bastão entre os
componentes.
2- PROVAS DE SALTOS
2.1 Jogos para desenvolver a inteligência
Nome – Corrida de saltos.
Objetivo – Aplicar os saltos em diferentes situações.
CC - Pressão de tempo, pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão
de complexidade
e pressão de carga.
HT –Controle da força.
Material – Cordas grandes, cabos de vassoura, cones e banco sueco.
Descrição – Duas equipes serão posicionadas no fundo da quadra em posse de uma corda
grande. Dois integrantes da equipe estarão segurando a corda enquanto o
restante da equipe
deverá posicionar-se a uma distância adequada para saltá-la. De frente
para a equipe será
colocado um banco sueco, e ao lado deste, no chão, deve ser colocado um
cabo de vassoura
(será usado como “Vara para o salto”). Em uma distância de 6 (seis) metros
a frente do banco
sueco será colocado um cone. Ao sinal do professor a equipe inteira
deverá realizar, simultaneamente,
três saltos de corda consecutivos, após a realização dos saltos
consecutivos o primeiro
integrante da equipe deverá correr em direção ao banco sueco. Quando
chegar, deverá saltar
o banco sueco o utilizando cabo de vassoura deixado no chão, (serve de
“vara”), contornar o
cone que está mais longe à frente e retornar para o grupo. Enquanto
isso, a equipe poderá
continuar realizando saltos da corda, tentando alcançar os três saltos
consecutivos para que
outro integrante realize o percurso (o que pode ocorrer mesmo sem que o
colega anterior
tenha retornado). Os integrantes que retornarem a fila deverão antes
assumir o lugar de quem
batia corda, sendo necessário que todos passem por todas as tarefas.
Após todos os integrantes
realizarem o percurso, a equipe deverá formar um trenzinho e tentar
cruzar pelo meio da
quadra. Vence a equipe que cruzar o meio da quadra primeiro.
Variações – Aumentar o número de saltos na corda, exigir o salto sobre o banco sueco
realizado com corrida de aproximação com e sem utilização do cabo de
vassoura.
Nome – ATRAVESSANDO O RIO
Objetivo – Aplicar saltos em profundidade em situações de jogos.
CC - Pressão de tempo, pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão
de complexidade
e pressão de carga.
HT – Controle da força, observar deslocamentos.
Material – Bambolês e bolas.
Descrição – Os alunos são divididos em dois grupos que serão posicionados nas
laterais da
quadra de voleibol. Vários bambolês são distribuídos dentro da quadra de
voleibol em uma
distância de aproximadamente 1,5 metros (o número de bambolês deverá ser
superior ao
número de alunos que participam do jogo). Bolas serão posicionadas no
campo defendido por
cada grupo. Ao sinal do professor, os grupos deverão saltar entre os
bambolês com o objetivo
de alcançar o campo adversário, pegar uma bola e retornar ao seu campo.
O grupo que retornar
com todos seus componentes ao seu campo primeiro ganhará o jogo.
Variações – Estipular que um bambolê só poderá ser ocupado por componentes do mesmo
grupo. Estipular que o bambolê só poderá ser ocupado quando estiver
vazio. Diminuir o número
de bambolês .
Nome – SALTE QUEM PUDER
Objetivo – Aplicar em situações de jogos a associação entre corrida e saltos.
CC - Pressão de tempo, pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão
de complexidade
e pressão de carga.
HT – Controle da força, observar deslocamentos.
Material – Bolas de basquetebol, bolas de borracha e bambolês.
Descrição – Na quadra de voleibol a equipe “A” se posiciona nas laterais da quadra
com bolas
de borracha, bambolês , bolas de basquete enquanto a equipe “B” deverá
se posicionar nos
fundos da quadra. Os integrantes da equipe “B” deverão correr até o
outro lado da quadra
saltando os obstáculos que serão cruzados sem tocá-los. O participante
que tocar em algum
obstáculo deverá retornar e iniciar o percurso. Vencerá a equipe que
tocar em menor número
de objetos em 3 realizações do percurso.
Variações – Determinar as formas de deslocamento (a cada 3 passadas alternadas um
salto,
duas passadas na mesma perna, uma passada alternada e um salto).
2.2 CAPACIDADES COORDENATIVAS PARA OS SALTOS
Nome – CORRIDA DE CORDAS
Objetivo – Realizar saltos sob pressão de tempo e organização.
Material – Cordas.
Descrição – Deslocar de um lado a outro da quadra saltando com corda o mais rápido
possível. Dois saltos com o pé direito seguido de dois saltos com o pé
esquerdo.
Variações – Realizar os saltos na seguinte seqüência, perna direita, direita,
esquerda e ambas
e perna esquerda, esquerda, direita e ambas.
Nome – AMARELINHA ADAPTADA
Objetivo – Realizar ações semelhantes às envolvidas em provas de saltos horizontais
sob
pressão de precisão.
Material – Bambolês .
Descrição – Delimitar diferentes formatos para o jogo de amarelinha com bambolês no
chão
e realizando-se, inicialmente, o impulso em um dos pés e queda nos dois
simultaneamente.
Variações – Modificar a seqüência de impulsos com alternância entre os dois pés e
repetição
com o mesmo pé. Realizar a seqüência de impulsos das pernas do salto
triplo: direita, direita
e esquerda ou esquerda, esquerda e direita.
Nome – SALTE EM PROFUNDIDADE PARA SALTAR PARA CIMA
Objetivo – Realizar aspectos envolvidos nas modalidades de saltos horizontais e
saltos verticais
sob pressão de complexidade.
Material – cones, bambolês , elásticos e cabos de vassoura.
Descrição – Posicionar os alunos em colunas de frente a 4 Bambolês (dois do lado
direito,
um do lado esquerdo e um no centro), um cabo de vassoura e dois cones
deitados. Ao sinal do
professor os alunos deverão saltar com a perna direita dentro do bambolê
à direita, com a
perna esquerda dentro do bambolê à esquerda. A queda sempre será com os
dois pés simultaneamente
no bambolê ao centro. Depois de saltar o participante deve pegar o cabo
de vassoura
e passar sobre os cones deitados no chão.
Variações – Colocar somente dois bambolês para que os alunos saltem com uma perna no
primeiro bambolê e caiam com os dois pés, simultaneamente, no outro
bambolê e, na seqüência,
realize um salto sobre um elástico.
Nome – UM, DOIS, TRÊS
Objetivo – Definir a perna de apoio para o salto em distância.
CC- Pressão de organização, complexidade e carga.
HT – Controle da força, organização dos ângulos.
Material – Bambolês, fita métrica, plinto ou banco sueco.
Descrição – Duas equipes em colunas de frente para três bambolês posicionados antes
da
área de salto (ou espaço adaptado). O objetivo do jogo é cada aluno
saltar mais distante, sem
deixar de apoiar dentro de cada bambolê. Marca 2 pontos quem saltar mais
distante e um
ponto quem não cometer falta. As faltas são pisar fora dos bambolês,
chutar algum bambolê.
Cada bambolê tem por objetivo preparar o aluno para definir a perna de
impulsão, bem como
o ritmo das passadas.
Variações – Variar a distância dos bambolês, aumentar o número de bambolês, aumentar
a
distância do último bambolê e a área de salto. Colocar um plinto ou
banco sueco substituindo
o terceiro bambolê.
SALTO CARPADO - Quando utilizar o plinto substituindo os bambolês,
instruir o aluno a chutar
durante a fase aérea, as mãos devem estar juntas com os braços
estendidos à frente do corpo na
altura do ombro, fazendo a posição de carpado. Uma bola pode ser
utilizada nas mãos.
Nome – SACI PERERÊ SALTANDO OS BALÕES
Objetivo – Realizar aspectos envolvidos em provas de saltos horizontais sob pressão
de organização.
Material – Bolas, Bambolês, balões.
Descrição – Os alunos deverão deslocar-se saltando em uma das pernas rebatendo um
balão
até o outro lado da quadra.
Variações – Modificar a tarefa a ser realizada simultânea aos saltos como, por
exemplo,
rodar um bambolê no braço, driblar com uma bola de basquete. Modificar
as formas de deslocamentos:
2 saltos com cada perna.
Nome – MEIA BICICLETA
Objetivo – Descobrir a perna de impulsão, iniciar o salto em altura de costas.
CC- Pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão de complexidade e
pressão de
carga.
HT – Controle da força, observar deslocamentos, organização dos ângulos.
Material – Bambolês, elástico, postes e colchões e balão.
Descrição – O setor de salto apresenta dois elásticos paralelos que substituem o
sarrafo a uma
distância de aproximadamente 70 cm entre si. Quando o aluno salta o
objetivo é transpor o primeiro
elástico de costas e chutar o balão amarrado no elástico por cima do
sarrafo (elástico). O
objetivo deste chute é que o aluno eleve a perna de impulsão, bem como
facilitar a sua queda de
costas no colchão.
Os alunos são divididos em dois grupos posicionados na lateral à direita
e na esquerda em diagonal
a área de salto. Vários bambolês são distribuídos na direção da corrida
para o salto semicircular. Os
alunos experimentam correr dos dois lados e definem o lado mais fácil
para abordar o salto.
Variações – Estipular que o bambolê deve ser, para a impulsão do salto, abordado com
a
perna do lado de fora do sarrafo. À distância do bambolê deve ser
alterada.
Nome – PULE ANTES E SALTE ELÁSTICO
Objetivo – Realizar aspectos envolvidos nas provas de salto sob pressão de carga.
Material – Cordas, elástico, banco sueco.
Descrição – Um elástico será amarrado nos postes de voleibol e 2 cones serão
posicionados
dos dois lados do elástico. Os alunos deverão fazer 10 saltos com corda
e saltar sobre o elástico
lateralmente, passando atrás do próximo cone e realizando outro salto
lateral sobre o elástico
e assim sucessivamente.
Variações – Realizar saltos laterais com os dois pés sobre o banco sueco e depois
realizar os
saltos sobre o elástico.
Nome – IMPULSO NO QUADRADO
Objetivo – Saltar a maior distância, reconhecer a perna de impulsão, iniciar o
salto triplo.
Material – Área de queda de área ou colchão, fita métrica, um grande retângulo à
frente da
área de queda subdividido em vários quadrados de mais ou menos 1 x 1
metro.
Descrição – Os alunos posicionados a mais ou menos 5 metros do grande retângulo
devem
correr até o quadrado a sua frente, saltar para a área de salto
objetivando atingir as zonas que
devem estar marcadas no espaço ou colchão.
Variações – Acrescentar mais quadrados variando a perna de abordagem em cada
quadrado,
iniciando o salto triplo.
3 - PROVAS DE ARREMESSO E LANÇAMENTOS
3.1 Jogos para desenvolver inteligência
Nome – LANCE QUE EU RECEBO
Objetivo – Realizar diferentes formas de lançamentos em forma de jogos.
CC - Pressão de tempo, pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão
de complexidade
e pressão de carga.
HT – Controle da força, organização dos ângulos, observar deslocamentos,
determinar o tempo
de passe, determinar linhas de corrida.
Material – Cones e bolas pequenas (borracha, meia e tênis).
Descrição – Dividir os alunos em equipes que serão posicionadas da seguinte forma:
metade
da equipe em posse de pequenas bolas (tênis, meia, borracha, etc.)
ficará posicionada na linha
de três metros da quadra de voleibol, enquanto o restante da equipe
permanecerá segurando
os cones na posição invertida, como se fosse um funil. Este segundo
grupo formará uma
coluna no fundo da quadra contrária de frente para seus colegas. Os
alunos que estão com as
bolas deverão lançar sobre a rede de voleibol em direção ao seu colega
que está com o cone,
que tentará recepcionar as bolas lançadas com estes. Vence a equipe que
recepcionar primeiro
10 (dez) bolas.
Variações - Realizar rodízio entre os integrantes da equipe. Variar as distâncias da
rede que
serão realizados os lançamentos. Posicionar as equipes em diagonal para
que os lançamentos
ocorram “de” e “para” posições diferentes.
Nome – ACERTE O ALVO
Objetivo – Realizar lançamentos direcionados a um objetivo ampliando a angulação em
forma de jogos.
CC - Pressão de tempo, pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão
de complexidade
e pressão de carga.
HT – Controle da força, organização dos ângulos, observar deslocamentos,
determinar o tempo
de passe, determinar linhas de corrida, antecipar a direção do passe.
Material – Bambolês, cones e bolas pequenas (meias e bolas de borracha).
Descrição – O campo de jogo pode ser dividido pela rede de voleibol ou com um
elástico.
Quatro setores (círculos montados com cones nos que se coloca um bambolê
no centro) são
formados em cada quadra de jogo. As equipes recebem a mesma quantidade
de bolas de meia
e de borracha com o objetivo de acertar as bolas dentro dos bambolês no
centro dos setores. Os
integrantes da equipe adversária podem tentar impedir que as bolas caiam
e acertem o bambolê
sem invadir o setor delimitado pelos cones. Cada bola que atinge o
bambolê é contada como
ponto. Vence quem somar maior número de pontos.
Variações - Variar a distância e os setores de lançamento das bolas. Determinar uma
tarefa
que deve ser efetuada paralelamente aos lançamentos como, por exemplo,
executar 10 passes
consecutivos utilizando 3 bolas de basquete.
Nome – ACERTE SE FOR CAPAZ
Objetivo – Realizar lançamentos em alvos móveis em forma de jogo.
CC - Pressão de tempo, pressão de precisão, pressão de variabilidade, pressão
de complexidade
e pressão de carga.
HT – Controle da força, organização dos ângulos.
Material – Bambolês, cordas, cones e bolas pequenas (meias, tênis e bolas de
borracha).
Descrição – Três bambolês devem ser amarrados em cordas e pendurados nas balizas.
Serão
formadas 3 colunas (equipes) em cada baliza de frente para o gol em que
os bambolês estarão
pendurados. Duas caixas de papelão com bolas de meias, bolas de tênis e
bolas de borracha
serão colocadas no meio da quadra (uma para cada baliza). Ao sinal do
professor, o primeiro
participante de cada coluna deverá correr até a caixa de bolas, pegar
uma bola e correr para a
linha da área e efetuar o lançamento com o objetivo de acertar os
bambolês que estão balançando.
Após o lançamento, o aluno corre para sua coluna e o segundo
participante corre para
efetuar seu lançamento. Depois de esgotarem as bolas, será vencedora a
equipe que acertar
maior número destas dentro dos bambolês.
Variações - Variar a distância e os setores de lançamento das bolas. Determinar uma
tarefa
que deve ser efetuada paralelamente aos lançamentos como, por exemplo,
executar 10 passes
consecutivos utilizando 3 bolas de basquete.
3.2 Capacidades coordenativas
Nome – ARREMESSO PELOTA À CESTA
Objetivo – Trabalhar o arremesso da pelota sob pressão de tempo e precisão
Material – Pelotas feitas de meia ou com bolas de tênis.
Descrição – Duas equipes de frente para a cesta na posição do lance livre. As
equipes deverão
fazer arremesso da pelota a partir do ombro. Quem realizar 10 cestas
primeiro vence o jogo.
Variações – Realizar arremessos laterais estáticos, depois realizando deslocamentos
laterais
sem invadir o garrafão antes da conclusão do arremesso.
Nome – ACERTE AS BOLAS
Objetivo – Desenvolver aspectos envolvidos nas provas de lançamentos sob pressão de
precisão
Material – Bolas de voleibol, bolas pequenas.
Descrição – Duas equipes estarão dispostas do lado de fora da quadra de voleibol. De
cada
lado haverá uma bola de voleibol para cada equipe. A bola deverá ser
deslocada para fora da
quadra por meio de lançamentos (com bolas menores) por integrantes da
equipe adversária. A
equipe poderá evitar que sua bola seja colocada para fora de sua quadra
através de lançamentos.
A quadra só poderá ser invadida para pegar as bolas menores. Vence a
equipe que colocar
a bola adversária para fora da quadra.
Variações – Colocar o maior número de bolas no jogo. Utilizar bolas de diferentes
tamanhos
e pesos para os lançamentos.
Nome – LANCE E PEGUE O PRATO
Objetivo – Trabalhar o lançamento do disco a partir da posição estacionária sob
pressão de
complexidade.
Material – Pratos de papelão.
Descrição – Em posse do prato de papelão, os alunos deverão realizar o lançamento e
correr
para pegar o prato antes de cair.
Variações – Realizar o lançamento com meio giro e, depois, com um giro completo.
Nome – ARREMESSO DA PELOTA EM DUPLAS
Objetivo – Trabalhar o arremesso da pelota sob pressão de organização.
Material – Bambolês, pelota ou bola de borracha, balões.
Descrição – Uma dupla de frente para a outra e, de mãos dadas, girando um bambolê,
as
duplas deverão trocar a pelota entre si sem deixar o bambolê parar.
Variações – As duplas deverão passar a pelota entre si e ainda sustentar um balão no
ar.
Nome – ARREMESSE E LANCE EM SEQUÊNCIA
Objetivo – Desenvolver aspectos envolvidos nas provas de arremesso e lançamentos
sob
pressão de carga.
Material – Medice-ball de 1 Kg, pratos de papelão, pelotas de bolas de tênis.
Descrição – Os alunos deverão realizar 5 lançamentos da pelota da linha de 9 metros
em
bambolês amarrados no gol, seguindo para 5 arremessos de medice-ball de
1Kg na cesta de
basquete e 5 lançamentos de pratos de papelão de um lado a outro da
quadra de voleibol sobre
a rede.
Variações – Variar a quantidade de arremessos e lançamentos e a forma de arremesso e
lançamento (com giro, com deslocamento).
Nome – LANÇAMENTO DOS SETORES
Objetivo – Trabalhar as habilidades técnicas (organização dos ângulos, controle da
força,
determinar o tempo de passe, determinar tempo de bola) em jogos de
lançamentos.
Material – Implementos de diferentes tamanhos e pesos.
Descrição – Dividir a quadra de voleibol em seis setores divididos pela rede, com 3
Bambolês
em linha nesses setores. Os alunos formarão colunas atrás de cada
bambolê no fundo da
quadra. No primeiro setor, os alunos realizarão lançamento da pelota
sobre a rede, direcionados
aos bambolês do setor de fundo (mais distante) do outro lado da quadra.
Avançam um setor e
lançam uma bola de basquete sobre a rede, direcionada aos bambolês do
setor do meio da
outra metade da quadra, avançam ao setor mais próximo da rede,
arremessam sobre a rede
em direção aos bambolês do setor mais próximo da rede da quadra oposta.
Variações – Estipular pontuações aos bambolês da quadra oposta e não determinar o
setor
de lançamento. Os alunos somam os pontos alcançados em seus lançamentos.
Nome – BATE CORDA, ARREMESSA E ACERTA
Objetivo – Preparar para o arremesso.
CC – Pressão de organização, precisão, variabilidade.
HT – Organização dos ângulos, antecipação, observação dos deslocamentos.
Material – Corda, bambolês, bolas de medicine-ball.
Descrição – Três duplas. Uma dupla bate corda, uma segunda arremessa a bola de
medicineball
por sobre a corda quando esta estiver no ponto mais alto e a terceira
antecipa, com os
bambolês, a posição da queda da bola jogando o bambolê para que a mesma
caia dentro. Após
um tempo estipulado pelo professor as duplas trocam de posição.
Variações – Uma quarta dupla salta a corda impedindo a visão da dupla dos bambolês.
Rotação entre as duplas, sendo que quem pula a corda salta duas vezes,
vai para os bambolês,
dos bambolês vai para a medicine-ball, vai pular corda e continua a
rotação.
Nome – ACERTE O ALVO, GANHE DISTÂNCIA
Objetivo – Preparar para o arremesso.
CC – Pressão de precisão, variabilidade, carga.
HT – Organização dos ângulos, observação dos deslocamentos.
Material – Colchonete, bolas de medicine-ball, bambolê, giz.
Descrição – Duas equipes são distribuídas em colunas. O primeiro de cada equipe
senta-se
acima do colchonete, com os joelhos flexionados (posição de índio). Será
orientado a arremessar
a medicine-ball em direção ao alvo. Os alvos são setores previamente
desenhados no chão,
que terão marcações específicas, desenhadas ou com um bambolê, para
apresentar a possibilidade
de coordenar com pressão de precisão. O aluno deve arremessar, na
posição já descrita,
a medicine-ball, a partir do ombro do braço dominante, utilizando o giro
do tronco. A pontuação
será de acordo com o primeiro contato da bola no solo, sendo que cada
setor tem uma
pontuação específica, e acertando no alvo dentro do setor, terá
bonificação de pontos. Os
pontos de cada participante serão somados para a equipe. Após o
arremesso, o participante
corre, pega abola, grita os pontos e passa para o seu colega,
incorporando-se na fila.
Variações – Sentado sobre os calcanhares, depois em posição de arqueiro (uma perna
na
frente esticada, outra atrás), em pé, paralelos, usando o tronco para lançar.
A seguir, uma
perna à frente, arremessar e trocar de perna na frente. Fazer o
arremesso com salto, caindo
sobre a perna de impulsão atrás.
Nome – LANCE O DISCO
Objetivo – Preparar para o lançamento do disco.
CC – Pressão de precisão, variabilidade, carga.
HT – Organização dos ângulos, observação dos deslocamentos, controle da
força.
Material – Bambolê, cone, garrafa Pet (cheia de areia), giz.
Descrição – Duas equipes serão distribuídas em colunas. O primeiro de cada equipe
com um
bambolê será orientado a lançá-lo em direção aos alvos. Os alvos
consistem de garrafas pet ou
cones colocados em setores distribuídos em distâncias crescentes,
aumentando os pontos quando
mais longe estejam. Para apresentar possibilidade de coordenar com
pressão de precisão, o
aluno pode alvejar o setor ou acertar na garrafa Pet, o que vale mais
pontos. O aluno deve na
posição em pé (paralelos em primeiro momento e depois um pé à frente)
lançar o bambolê, a
partir do ombro do braço dominante, utilizando o giro do tronco (caso
flexione o cotovelo,
marca ponto contra). A pontuação será de acordo com o primeiro contato
do bambolê no setor,
sendo que cada setor tem uma pontuação específica e, acertando no alvo
dentro do setor, terá
bonificação de pontos. Os pontos de cada participante serão somados para
a equipe. Após o
lançamento, o participante corre, pega o bambolê, grita os pontos e
corre para entregar este
para o seu colega na fila, retornando para esta. Deve-se observar que o
lançador não deve
ultrapassar o setor de lançamento, que pode ser confeccionado com linhas
ou com um bambolê,
colocando-se dentro deste, o que dificulta seu giro. O bambolê pode ser
substituído por um
circulo desenhado no chão.
Variações – Fazer o arremesso com giro,
a posição inicial seria de costas ao setor de lançamento.